Acho graça de mim cada vez
que tu chegas. Se tu olhas, eu desvio, quase entro no freezer cheio de
Coca-Cola; encontro qualquer coisa pra tentar empalidecer meu rosto novamente e dissolver o constrangimento rubro que me pinta. Quando
tu te distrais, eu te recorto inteiro, e embaço o fundo pra te ver melhor. Quando
percebo, já to rindo sozinha do teu cabelo desajeitado, e dos teus pés que
andam em direções opostas. Também acho graça da maneira que tu falas, confesso. Mas eu
sempre ignoro; ignoro porque não ouço mais a forma quando ela se faz em conteúdo educado e simpático... E lá vou eu te colocar de
novo no meu sorriso idiota. A tua pele também já foi alvo da minha admiração. Ela
fica rosa quando é frio demais, ou quando é calor demais. Mas quando abraçou teu colega, eu nem reparei de que cor tu ficaste, eu
só vi o abraço. Se eu pudesse, te diria pra não usar mais aquela camisa verde. Eu
a notei logo de cara, mas ela sumiu quando você foi gentil com aquelas pessoas
que estavam ao teu redor, e quando tu, sem saber, me deixaste passar na tua
frente na fila da lanchonete. A verdade é que eu te admiro antes de te amar e
isso sim é um terreno perigoso. De amor eu dou conta, engulo, mastigo... Mas
admiração me pega de calça curta. Por favor, não seja mais tão legal. Se puder,
peça pra alguém falar mal de você pra mim, quem sabe assim deixo de calcular teus
horários pra te encontrar. Sorria menos
também, tá? Não me cumprimente mais mesmo sem me conhecer. É cansativo pra mim.
Sinto um pouco de raiva de ti por isso. Mas de raiva eu dou conta, engulo,
mastigo... a admiração é que me pega de calça curta.
Meu, sou teu fã ! haha
ResponderExcluirHaha, obrigada, Ivan! Bjão!
ExcluirSensacional
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